O bracelete de Hanbal

Melina era uma iraniana de 14 anos, que estava assistindo o jogo da seleção iraniana de futebol. De repente, ouve sua mãe chamar:

-Melina!

-Que foi mãe? To vendo jogo.

-Vai comprar maionese pra mim.

-Não!

Então a mãe chega com bombas ao redor do corpo, e um controle na mão, que as explodiria, dizendo:

-Você vai, e agora.

Então  a menina levantou, e, resmungando, foi até em direção a porta.

No mercado, ele encontrou um garoto. Ela parecia ser pouco mais velho, e estava procurando algo nas prateleiras. Algo nesse garoto chamava a atenção de Melina. Ela chegou perto dele e o ficou olhando. Incomodada, o garoto disse:

-Algum problema?

-Não, só quero comprar maionese. Você trabalha aqui?

-Não, trabalho não.

A garota abaixou a cabeça, fazendo que sim.

-Você estuda aqui perto? - disse a garota.

-Sim. Percebo que você quer algo. Eu também quero algo.

-O... o que você quer?

-Quero que você lamba minha pinta.

-O que? - a garota estava surpresa.

-Só a lamba... por favor.

-E... eu não sei... tá bom.  - disse a garota, indo em direção à pinta enorme, localizada na nuca do jovem.

Apontando, ele mostrou onde ficava a pinta, e ela lambeu. Não sabendo como se sentir, fez uma cara de estranhamento e olhou para o garoto. Logo, sentiu o gosto e deu um sorriso.

-Tem gosto de morango. - e riu.

-Sabe por quê ela tem gosto de morango? 

-Por que?

-Porque ela não é uma pinta. É um cu.

-O que? O que você está falando?

-Sim. Cus tem gosto de morango as vezes. No entanto, esse não é meu cu.

Melina já não sabia como reagir diante de tal diálogo. Deixou que ele continuasse.

-Esse é um cu que eu ganhei, numa viagem para o Japão. Estou indo para lá de novo, encontrar com o dono desse cu. Você vem?

Ela não disse nada, ficou apenas olhando para o menino, boquiaberta. Ele tinha um bracelete, que parecia com um artefato power ranger. Encarando como um sim, colocou o braço que tinha o bracelete em um dos ombros de Melina, digitou uns números nesse bracelete, e em segundos, sumiram, com um efeito legal.

Reapareceram no centro de Tóquio. A garota olhou pro menino e perguntou:

-Onde estamos? QUEM É VOCÊ!???

Estava acontecendo um grande protesto no momento. Muitas pessoas levantavam cartazes contra as usinas nucleares.

-Melina, se acalme. Estamos em Tòquio, e você não está aqui atoa.

-Como sabe meu nome?

-Eu sou Hanbal Khatib Naifeh, e a muito tempo venho lhe observando. Tenho 262 anos, e há 235 inventei esse bracelete, com ajuda de um viajante do tempo. Ele modificou minha imagem, e eu assumi essa forma para que você pudesse se interessar e vir falar comigo.

-E por quê EU?

-Porque você é a única pessoa do mundo que pode fazer com que, lambendo o cu/pinta que se encontra na minha nuca, habilite uma função que meu bracelete tem: a de mudar o pensamento das pessoas.

A garota não cansava de se surpreender.

-Venha, temos que correr para lá.

-Para o que?

-Para Allah.

-Que engraçado você.

Chegando "lá", que era um palácio japonês, Melina perguntou:

-Onde estamos? -acompanhando os passos rápidos de Hanbal.

-Estamos indo conversar com Kazuyasu Okumura, ministro da segurança japonês.

-E por quê!?

Entraram numa sala, e lá estava Kazuyasu, sentado na cabeceira da mesa.

-Hanbal! Finalmente! Já estava ficando preocupado.

-Estou com ela! Vamos conseguir fazer isso, Kazuyasu.

-O que está acontecendo aqui? - disse a garota.

-Melina, você estará ajudando muito o governo japonês se, lamber o meu cu. Aliás, agora não é meu mais, é de Hanbal. Doei meu cu para ele, para que pudesse habilitar a tecnologia de seu bracelete.

-Ok, e o que vocês querem que eu faça?

-Garota, tem muitas pessoas, da sua idade ou mais velhos, que estão na rua hoje, aqui em Tóquio. - disse ele, levantando, e caminhando lentamente em direção a janela com as mãos para trás - Eles não sabem o que fazem. Não tem conhecimento nenhum sobre energia, segurança e geopolítica em geral, e pedem que acabem com a energia nuclear. Pobres garotos.

-Então foi pra isso que me trouxeram? Pra que vocês possam mudar o que essas pessoas pensam, e eles aceitem tudo que vocês quiserem?

-È o único jeito de resolver isso! O Japão já está ficando caótico com essa situação!

-Então, arrumem outra pessoa para lamber o cu de vocês! Eu não farei isso.

-Você não tem escolha! - disse Hanbal, indo em direção a ela.

Melina saiu correndo pelos corredores do palácio, e Hanbal foi atrás. Digitou alguns comandos em seu bracelete, fazendo com que se tornasse Usain Bolt, e saiu correndo atrás da garota.

Após alguns minutos de fuga, Melina foi alcançada, rendida, e levada de volta até a sala de Kazuyasu.

O ministro chamou seus seguranças, para que segurassem a garota. Hanbal, já na sua forma anterior, a forçou a lamber o cu de Kazuyasu na sua nuca. Foram várias tentativas, até que, com muito esforço, conseguiram o que queria. O bracelete de Hanbal começou a brilhar em vermelho.

-Isso! Conseguimos!

O ministro deu um sorriso, que durou por pouco tempo, pois o bracelete perdeu o poder. A lambida tinha que ser real, e a gosto da lambedora, por isso não funcionara. Então, com rancor extremo, caminhou em direção a Melina, a olhando nos olhos:

-Hanbal. Teleporte-a para o castigo eterno.

Atendendo o que lhe foi pedido, retirou uma seringa do bolso e espetou no braço da garota. Logo depois, a teleportou.

Dias depois, Melina acordou. Estava num quarto escuro, com uma tela a sua frente, e dentro de algo que segurava todo seu corpo imóvel. Tinha ao alcance da sua boca: sucrilhos, ao lado esquerdo, e água ao lado direito. Estava condenada a ficar assim para o resto da sua vida. Na tela, tinha apenas uma imagem:



 De repente, Jô Soares acorda assustado. Levanta, vai até o banheiro. Lava o rosto, se olha no espelho e diz:

-Ufa, foi só um sonho. Tenho que parar de usar LSD antes de dormir.

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